sexta-feira, 8 de outubro de 2010

VULCÃO





























VULCÃO

Será que ser assim, é uma doença?
Se for, eu não pretendo me curar...
Se quem estou amando, me dispensa,
Eu logo ponho outro em seu lugar...
E vou seguindo o ritmo da vida,
Tenho um relógio cravado no peito;
Eu escuto, batida por batida
E vou torcendo pra não dar defeito...
Eu tenho um vulcão dentro de mim,
E ele pode entrar em erupção...
Não me culpem, pois Deus me fez assim;
A boca da cratera é um coração...
E quem as minhas lavas despertar,
Terá que ser um bravo lutador...
Não vai ser nada fácil suportar,
A incandescência desse meu amor...

2 comentários:

  1. Greta
    Sentindo sua ausência no over vim trazido pela luz poética até o seu blog e em vez do tsunami o que encontrei foi um vulcão em plena erupção.
    As lavas correm desde o cume da tentação a correr por entre os cortes dessa montanha//mulher a queimar prazeres.
    Doença? Que nada isso demonstra saúde a deixar os médicos à miséria.
    Claro eu você esta correta em se valorizar, pois nem sempre um vulcão entra ação e quem não quiser se queimar que saia da frente.
    Se o grande Mestre a criou o fez artesanalmente e perdeu a fôrma.
    Para enfrentar essa explosão tenho que apelar ao Deus Zeus no alto do Monte Olimpo, o deus do fogo, trovão que me cubra de proteção para somente sentir o calor exalado em segurança
    Lindo versos que deveria ser colocado no overmundo para queimar os ainda frios de sentimentos e mostrar as overmanas o quanto de valor adulto tem que aprender.
    bjs

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  2. Um poema belíssimo a um vulcão,
    cuja erupção só pode ser abençoada.
    Um grito de que gostei.
    :-)

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