quinta-feira, 21 de julho de 2011

CURTURA É CURTURA...



















CURTURA É CURTURA...

Não tenho medo di nada,
Sô homi de saco roxo;
Infrento inté a puliça,
Não corro, porque sô coxo...

Pra intrá no sumitério,
Eu inté arrisco um ôio...
Não corro di arma penada,
Mai... si arguém gritá, eu incôio...

Sei mexê com celulari
Das marca: Vivo, Claro e Tim.
Eu não sô inguinorante,
Pode crê... Eu si fiz por mim...

Mamo no peito das vaca,
Seje das raça que elas fô...
Nega, branca ou malhadinha,
Vão dá leite aqui pro dotô...

Hoje eu saí pro armoço
E a bóia não me caíu bem...
Sintia meu gaiz inscapá,
Atráis do nariz de quem tem...

Si arguém discunfiava de eu,
Eu butava as barba de môio...
Carqué cheirim eu curpava,
O fejão, linguiça e repôio...

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