Eu tive uma caturrita
Que até parecia gente.
Comia pão e biscoito,
Tomava café com leite.
Chamava-me de mamãe,
O seu nome era Riquinha;
Como aprendia depressa...
Que repertório ela tinha!
Ela gostava de dançar,
Sacudindo-se todinha...
Assobiava e cantava
A melodia inteirinha.
Meu pai pegou a Riquinha
E soltou no chão do quintal.
Eu fiquei apavorada
E disse: O senhor Fez mal...
Surgiu um gato amarelo
E abocanhou a bichinha;
Saí correndo atrás dele
Com toda gana que eu tinha...
Encurralei o malvado
E dei-lhe um golpe de facão;
Ele ficou sem o rabo,
Mas soltou a pobre no chão.
E machucada de morte,
Com uma dentada no ventre,
Olhando-me com olhos tristes,
Ainda conseguiu dizer:
Coitadinha!
A Riquinha ta doente!
A gente se apega aos animais, que muitas vezes são mais "gente" que pessoas.
ResponderExcluirBeijo!
Olá,
ResponderExcluirAdoro ler livros e aprecio muito poesia. Parabéns pelo blog. Muito bom.
Estou te seguindo e te convido a me fazer uma visita e se você gostar me siga também.
Bjos
Lu
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