segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
POESIA DE RÉQUIEM
POESIA DE RÉQUIEM
Descanse em paz, ó minha poesia...
Tu foste a ultima inspiração.
Leve contigo a minha alegria,
cobre de luto o meu coração.
Eu já nem sei, se agora é noite ou dia,
se estou no ar, ou com meus pés no chão...
Eu perdi tudo que eu mais queria,
não tenho mais nenhuma ilusão.
Veio a nevasca e soterrou meus sonhos,
gelando a chama que em meu peito ardia...
Ainda guardo alguns versos tristonhos;
são restos de uma inspiração tardia...
Sementes ainda podem germinar,
com as lágrimas que choro em agonia.
Eu vou passar meus dias a semear,
no túmulo onde jaz minha poesia...
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Coisa séria isto!
ResponderExcluirA pessoa precisa ate tomar um folego, se como eu ler como fosse declamado.
intenso, perturbador, emocional.
sem abrir espaço para análises ou conclusões, ele em si já dá a chave do enigma.
As pistas estão pelo poema todo.
Tirar a poesia do poeta.
Tirar um instrumento do músico.
Uma característica bacana do trabalho da Greta, é que ela usa a linguagem que todo mundo consegue entender, sem essa de poetisa cabeça, mas a questão torna-se mais complexa, quando mergulhamos no conteúdo, sempre profundo e transparente de seus escritos.
adiante!