domingo, 10 de abril de 2011

POSSUÍDA
























POSSUÍDA

Se quer saber o que eu sinto,
Se alguma coisa me acalma,
Entre no meu labirinto,
Mas encomende sua alma...
Não louvo-à-Deus, nem cabeças,
Não sinto amor nem piedade;
Eu determino as sentenças,
Não peco por caridade.
Sou a vergonha da raça,
Negror das almas perdidas,
Sou a picomã da fumaça,
Das chaminés esquecidas...

4 comentários:

  1. PARA OS BENS DE TUA POESIA!!!! TENS MAIS UMA EM TUA COLEÇÃO. PARABÉNS! INCRÍVEL! SÓ VC ATÉ AQUI SABE COMENTAR TEXTOS DOS DEMAIS AS "PESSOAS", ESTÃO CADA VEZ MAIS DESNUDAS DE CONTEÚDOS. SIM O NOME DE BATISMO DE MINHA VÓ ERA RADICALMENTE: ROSA; COMO SE NÃO BASTASSE ERA TB REIS. E MAIS AINDA; SANTOS, COMPLETAMENTE: ROSA REIS DOS SANTOS.(NATUREZA, NOBREZA E CÉU).

    ResponderExcluir
  2. Olá, Mamma!
    Adorei essa face textual.
    O poeta não é e nem precisa ser; ele apenas se torna!
    Baci!!

    ResponderExcluir
  3. Olá minha amiga poetiza overmundo,nesse poema garimpasse as tuas entranhas o teu EU, lapidando a tua inspiração, e nos recompensando com uma jóia de raro quilate uma peça única, texto impulsivo e corajoso maravilhosamente belo. Parabéns você sabe que sou sua fã. beijos

    Santo Tomás de Aquino:
    O belo é o que agrada à vista'

    ResponderExcluir
  4. de uma coisa tenho certeza: belíssima bunda, que é isso!

    ResponderExcluir